Abrir uma escola é sempre um processo desafiador, que envolve várias decisões — desde a preparação do espaço físico até a contratação de professores qualificados. E um passo importantíssimo desse processo é definir: você quer uma escola própria ou prefere investir em uma franquia educacional?
Essa dúvida pode surgir até para gestores experientes, que estão pensando em mudar sua escola de educação básica — seja para sair de uma franquia e assumir sua escola própria, seja para integrar sua instituição a uma franquia educacional já reconhecida.
E a escolha não é simples. Ela envolve muitos fatores e requer bastante atenção.
Por isso, continue sua leitura e veja as vantagens e desvantagens de cada opção para poder tomar sua própria decisão.
Ao abrir uma escola própria, você pode aproveitar vários benefícios, principalmente com autonomia na definição do currículo escolar, na organização das avaliações e nas demais questões essenciais da gestão pedagógica.
Na prática, a escola é sua. É claro que é preciso seguir os parâmetros do Ministério da Educação e outras demandas legislativas, mas as demais decisões cabem a você e à equipe que você escolher.
Isso permite que você tenha mais flexibilidade no desenvolvimento da sua própria marca, mas também tem mais responsabilidades. Afinal, você e sua equipe precisam lidar sozinhos com os desafios de abrir uma nova escola.
Uma franquia escolar é uma forma de não “começar do zero” ao abrir uma escola. Por meio da empresa franqueadora, você já terá acesso a um modelo de negócio estabelecido e reconhecido, além de um marketing compartilhado e até um currículo já montado.
O que sua escola perde com autonomia nesse processo, ela compensa com a facilidade para começar e com a vantagem de já trabalhar com um modelo educacional de sucesso comprovado.
No entanto, lembre-se de que, nesse modelo, você precisará seguir padrões pré-estabelecidos, passar por fiscalizações, cumprir metas e manter sempre um alinhamento adequado aos valores da franqueadora.
Temos um texto focado 100% em franquias educacionais, caso você queira conferir e aumentar seus conhecimentos:
Agora você já tem uma noção básica de como cada opção funciona. Esse é um passo importantíssimo, mas provavelmente ainda é pouco para tomar uma decisão! Então continue sua leitura e compare as vantagens e características da escola própria e da franquia educacional.
Como já pudemos ver, a autonomia é a principal diferença entre escolas próprias e franquias.
Sem uma franquia, o gestor pode tomar as próprias decisões pedagógicas, sem seguir padrões ou definições externas, impostos por uma escola franqueadora. Essa autonomia é ótima para construir sua marca da forma que você preferir.
Além disso, ela permite muito mais flexibilidade para sua escola se adaptar ao mercado local e inovar constantemente.
Em uma franquia, por outro lado, qualquer adaptação importante precisa passar por um processo de autorização da franqueadora, que pode levar tempo e, muitas vezes, não ser autorizado.
No entanto, a autonomia também significa uma responsabilidade maior. Enquanto uma escola franqueada recebe da franqueadora orientações, dicas e atualizações na área da educação, uma escola própria depende de que o gestor vá atrás dessas novidades e busque, por sua conta, manter a instituição atualizada.
Definir um currículo escolar é um dos principais desafios de uma nova instituição de ensino. É essa definição que vai orientar todo o trabalho pedagógico, direcionar a aprendizagem dos alunos e criar a identidade de sua escola.
Uma franquia educacional tem um currículo pronto. Isso dá muito mais tranquilidade para o gestor, que tem acesso fácil a um programa escolar já testado e comprovado.
Em contrapartida, ele perde uma certa autenticidade e a possibilidade de desenvolver um ensino a partir de suas próprias escolhas e conhecimentos.
Este é um ponto muito forte a favor das franquias educacionais. Uma boa franqueadora vai disponibilizar para sua escola:
Uma escola própria, por sua vez, deve buscar parcerias e conhecimentos, além de adquirir ou desenvolver capacitações e treinamentos para sua equipe. O mesmo vale para a gestão de professores, que deve ser estabelecida por conta própria.
É claro que isso dá mais autonomia à escola, como já vimos, mas também dificulta a evolução do time e os processos de gestão.
Ao abrir uma nova escola franqueada, você já sai um passo à frente no reconhecimento de mercado. Sua instituição nova tem, à seu favor, a reputação de uma marca constituída, que atrai respeitabilidade e matrículas.
Além disso, há também um marketing integrado que potencializa muito sua captação de novos alunos com estratégias prontas e efetivas.
Já uma escola sem franquia tem a possibilidade de construir a própria marca. É um processo muito desafiador, mas, com um bom investimento em marketing e estratégias adequadas, isso pode ser um caminho para o sucesso — ainda que seja um pouco mais demorado por não ter a prova social que a franqueadora oferece.
No mundo dos negócios, esse termo diz respeito à capacidade que uma empresa tem de se sustentar e crescer, melhorando cada vez mais o desempenho. O processo ocorre de formas diferentes em escolas próprias e franquias educacionais.
Em uma franquia, você tem um negócio amadurecido e de baixo risco, já com padrões e orientações previamente definidos.
Ao seguir esses “caminhos” de forma efetiva e com bastante dedicação, o investidor tem facilidade para garantir uma escalabilidade rápida e segura, podendo até ampliar seus negócios abrindo mais unidades. A única limitação é que a flexibilidade é menor.
Em escolas próprias, não há esse caminho estabelecido. Então, o gestor deve construir suas próprias práticas e estratégias de negócio.
Isso pode ser desafiador e arriscado para quem não tem experiência na área dos negócios, mas investidores experientes podem se sair muito bem com estratégias efetivas que ofereçam lucros ainda maiores do que o das franqueadas.
Há diferenças muito importantes nas finanças entre os modelos educacionais. Uma escola própria tem a vantagem de que a lucratividade é sua, para investir da forma que preferir, enquanto franqueadas precisam fazer um investimento inicial para adquirir a franquia e, depois, ainda pagar royalties.
Em contrapartida, a franquia oferece as estratégias, suporte, reputação e outros elementos que já comentamos, prometendo maior retorno de investimento e projeção de lucros.
Entendeu as diferenças entre escolas próprias e franquias educacionais? Então agora é hora de usá-las para tomar uma decisão!
Mas não se preocupe, temos dicas para você ter mais tranquilidade nesse momento. Tendo as distinções anteriores em mente, confira:
O primeiro ponto é avaliar a demanda e a concorrência em sua cidade ou região. Você pode fazer pesquisas e observar outras escolas para entender o que tem maior potencial de sucesso no contexto local — franquia ou escola própria?
Se houver muitas franquias, por exemplo, você pode se destacar com uma instituição mais original, com foco maior no público local. Por outro lado, se a concorrência for quase só de escolas próprias, ter uma franquia educacional pode fazer você se destacar desde o primeiro momento.
Como vimos, para abrir uma escola franqueada, é preciso fazer um investimento inicial para adquirir a franquia, além de pagar royalties depois. Por outro lado, ela não demanda investimentos em consultorias e outros elementos para ajudar a preparar sua escola.
Avalie, então, qual capital você tem disponível e veja o que é possível investir neste momento.
Aqui é hora de fazer um planejamento financeiro. Avalie quanto a escola pode lucrar nos diferentes modelos, calcule os gastos específicos e veja o que vai entregar uma relação melhor de custo-benefício.
Uma franquia educacional é uma maneira mais fácil de ter resultados com uma nova escola, por isso, é uma ótima escolha para investidores sem muita experiência no setor.
Uma escola própria, por outro lado, é mais desafiadora, mas pode levar a lucros maiores, pois não há investimento em adquirir a franquia, nem royalties para pagar mais tarde. No entanto, esses lucros só vão ocorrer se o gestor for realmente eficiente em suas estratégias.
Então, essa fórmula é mais adequada para investidores experientes e com boas habilidades no setor educacional.
Além das habilidades, é preciso considerar o perfil do empreendedor. Investidores que buscam um negócio mais seguro, com estratégias já definidas, mas um bom potencial de crescimento, podem optar pelas franquias educacionais.
Já as escolas próprias podem ser mais adequadas a empreendedores que querem criar algo novo, possuam uma visão educacional própria e estão capacitados para lidar com os desafios relacionados à prática.
Por fim, é preciso verificar se você, como gestor, está alinhado com os objetivos, valores e missão da franqueadora. Se não houver esse alinhamento, o caminho mais adequado é optar por uma escola própria, na qual você pode implantar seus próprios princípios.
Seja em uma franquia educacional, seja em uma escola própria, o gestor precisa desenvolver uma gestão escolar pronta para o futuro! Continue sua leitura com nosso eBook feito especialmente para gestores que querem revolucionar a educação:
