O ensino híbrido evoluiu: de uma prática temporária abordada durante um período de dificuldades nas aulas presenciais, ele se tornou uma verdadeira potência para chegar ao futuro das escolas de educação básica.
Flexibilidade, tecnologia, efetividade e eficiência são palavras-chave para entender o estudo híbrido e a forma com que ele já está revolucionando a educação.
Quando feito de forma estratégica, ele aproveita o que há de melhor nas duas formas de ensinar mais tradicionais: as aulas presenciais e o ensino a distância. E o melhor é que ele tem o potencial de superar suas principais limitações.
Mas, para isso, é preciso saber aplicá-lo corretamente e evitar as principais ciladas que podem transformar o ensino híbrido em um problema educacional.
Então continue sua leitura, conheça os maiores desafios e saiba como fazer a implantação do ensino híbrido com estratégia, planejamento e sucesso.
Nos últimos anos, falou-se muito sobre o que é o ensino híbrido, com diferentes interpretações e definições. Mas uma forma clara e simples de descrevê-lo é:
Para definir essa prática ainda mais especificamente, no artigo Ensino híbrido: o futuro que queremos?, a professora Marina Feferbaum determinou três pontos importantes:
Ou seja: o ensino híbrido integra as aulas presenciais com lições a distância de uma maneira com que a própria educação se torne mais completa, moderna e conectada.
Ele se expande para além da sala de aula e do horário escolar, levando a educação para outros momentos da vida do estudante, e marcando presença em outras plataformas, como as redes sociais e os ambientes educacionais online.
Nesse sentido, o ensino híbrido é um facilitador da transformação digital, ajudando os alunos a se prepararem para um mercado de trabalho cada vez mais conectado e exigente.
Leia mais: Transformação digital na educação: como implementar nas escolas?
Também é uma maneira de aproximar mais sua escola das novas gerações, falando a língua delas e melhorando o seu engajamento nas aulas.
O ensino híbrido ainda ajuda a superar desafios educacionais, aumenta a flexibilidade para a adaptação de metodologias ativas, personaliza a aprendizagem e dá mais autonomia e protagonismo aos alunos.
Mas, é claro, para aproveitar isso tudo, é preciso explorar essa metodologia com inteligência. E os próximos tópicos deste artigo vão te ajudar nesse processo:
O estudo híbrido, para ter sucesso, precisa levar em consideração estes pilares:
Deve ser focado em engajar os alunos, com aulas realmente interessantes e participação ativa na própria educação e até na organização da gestão pedagógica.
Leia também: Você sabe o que é gestão escolar participativa?
O ensino híbrido não se resume a simplesmente usar algumas ferramentas digitais, ele deve melhorar a aprendizagem em sua escola de educação básica. Isso demanda um planejamento pedagógico adequado.
Essa modalidade educacional nasceu da inovação e continua se inovando. Por isso, uma escola que adote o ensino híbrido precisa manter-se aberta e atualizada para atender as necessidades de suas turmas e aproveitar o que há de melhor na tecnologia.
A implementação do ensino híbrido na escola pode acontecer de diferentes formas, com práticas, estratégias e metodologias educacionais distintas.
Aqui vamos apresentar os cinco modelos principais, mas lembre-se: você pode adaptá-los ou mesmo integrar mais de um deles em uma estratégia feita especificamente para as necessidades de sua escola. Confira:
Para começar, temos uma metodologia ativa que também pode ser usada como base para toda uma estratégia de ensino híbrido: é a sala de aula invertida.
Na prática, o professor disponibiliza conteúdos que o aluno deve estudar previamente, como videoaulas, artigos, documentários, textos, etc.
A partir desse estudo, o estudante desenvolve o próprio conhecimento e o compartilha com a turma durante a aula presencial.
Nesta prática, cria-se um “circuito educacional”. A partir disso, os alunos se reúnem em grupos e têm autonomia para passar por diferentes pontos de estudo e atividades — chamados de estações — durante o ano letivo.
O circuito é montado pelo professor ou pela gestão pedagógica da escola. Pelo menos uma dessas estações deve ser online e as decisões dos alunos sempre serão orientadas pelo educador.
Mesma lógica da rotação por estações, mas com o aluno passando pelo circuito de forma individual.
Nesta prática, o professor divide a turma em grupos, com atividades distintas. Por exemplo, alguns podem ficar na sala de aula enquanto outros no laboratório de informática, simultaneamente.
Depois, todos se reúnem e compartilham as experiências.
Aqui a escola define um currículo com objetivos e conteúdos que o aluno deve aprender em seu período letivo e apresenta lições/aulas que são obrigatórias e outras que são opcionais — algumas online, outras presenciais.
Assim, o aluno pode personalizar o próprio currículo a partir dos seus interesses e planos.
Como vimos, o ensino híbrido tem um grande potencial. No entanto, há desafios que podem prejudicar esse processo.
Separamos aqui os principais e te contamos como superá-los, em um passo a passo para implementação do ensino híbrido em sua escola.
O ensino ainda é uma metodologia relativamente nova, em constante transformação. Então a falta de conhecimento e o senso comum são sérios riscos para o sucesso de uma escola que queira implantar essa técnica.
Por isso, como gestor, estude o assunto! Este artigo que você está lendo agora é um ótimo passo para isso, mas vá além! Busque conhecimento, artigos e estudos para aperfeiçoar sua instituição.
Lembre-se de que o conhecimento e o aperfeiçoamento constante são os melhores caminhos para uma escola de educação básica pronta para o futuro.
Saiba mais: Guia do planejamento para escolas do futuro.
Vamos repetir: ensino híbrido não é simplesmente ter algumas aulas online, ou usar umas ferramentas digitais. Ele demanda planejamento e estratégia para realmente melhorar o aprendizado.
E, para isso, sua gestão pedagógica e seus professores precisam entender do assunto. Algumas dicas importantes são:
Leia também: Educação do futuro: veja como capacitar professores para aulas online e ensino híbrido.
Um dos eixos estruturantes do ensino híbrido é a tecnologia. O ambiente digital é fundamental para seu sucesso e escolas que não estão preparadas serão incapazes de aproveitar essa evolução educacional.
A boa notícia é que já há várias possibilidades incríveis criadas exatamente para lidar com esse tipo de demanda. Um grande exemplo é o apoio online integrado do sistema Linx Sponte.
Por meio dele, o professor pode dar aulas online de forma simples, ágil, acessível e inteligente. Além disso, ele potencializa a gestão, facilita o compartilhamento de atividades e integra sua estratégia de ensino híbrido à gestão da escola como um todo.
Ter uma forma de comunicação com a comunidade escolar também é essencial. O Portal do Aluno Linx Sponte é uma estratégia para isso. Ele permite o acompanhamento das atividades, frequências e notas, além de disponibilizar uma agenda escolar e um canal direto de contato entre família e escola.
Se às vezes nem mesmo a gestão pedagógica está preparada para o ensino híbrido, imagine como essa novidade pode chegar a muitas famílias. Alunos, pais e responsáveis podem recebê-la negativamente, sem compreender o potencial que ela apresenta.
Por isso, faça reuniões de conscientização, mostre o potencial da tecnologia e planeje uma adaptação de rotina escolar que ocorra aos poucos — sem choques drásticos.
Assim, é possível mostrar os resultados positivos e conquistar quem ainda está na dúvida.
Finalmente, chegamos em um dos pontos mais importantes, que já viemos mencionando no decorrer deste texto: o ensino híbrido precisa de planejamento.
Como ele não é uma simples utilização de ferramentas digitais, e sim uma metodologia de ensino que pode mudar sua gestão escolar, o ensino híbrido demanda de um currículo adequado, que comporte suas necessidades e aproveite seus potenciais.
Temos um texto específico que pode ajudar com isso — principalmente na hora de planejar as aulas. Confira: Passo a passo para fazer um planejamento de aulas no ensino híbrido de maneira eficaz
Nesse momento, também vale a pena integrar metodologias ativas a essa proposta educacional. Afinal, como dissemos, ela tem um potencial enorme para a inovação.
Leia também: Metodologias ativas no EAD: como aplicar?
Por fim, continue lendo, se informando e se formando a respeito do assunto! O crescimento e a inovação de sua escola dependem disso.
Veja nosso eBook que se aprofunda ainda mais no ensino híbrido para escolas de educação básica. É só clicar aqui embaixo: