A avaliação escolar é uma ferramenta fundamental na educação. Vista como uma última parte do plano de aula, ela verifica se os objetivos da aula foram atingidos. Essa avaliação pode ser feita por muitos meios, como atividades extraclasse, questionários etc. O objetivo não é apenas saber se os alunos aprenderam, mas avaliar a aula que foi dada
Para fazer isso, no entanto, é preciso entender como se cria um plano de aula. E mais do que isso: como se traz significado para a avaliação escolar.
Quer saber mais sobre esse assunto? Continue sua leitura!
Avaliação escolar: construindo significado
Em um plano de aula, os professores colocam a avaliação escolar como última etapa. Isso acontece por um motivo simples: ela é um resultado das outras etapas. O professor guia o aluno pelo conteúdo e a avaliação é a etapa final que eles atravessam juntos. É importante, portanto, se certificar de que o aluno estará equipado para esse momento. Por isso, a avaliação escolar deve ter uma série de características específicas. Elas garantem que tanto o aluno quanto o professor tirem o melhor dessa etapa. Essas características são:Avaliação contínua
Ainda que provas, testes ou entregas de trabalhos possam ter um papel, elas não devem ser únicas. A avaliação escolar deve ser contínua, e não pontual. Para o aluno, elas servem como uma revisão e um reforço do que foi visto. Para o professor, servem como uma maneira de saber se o conteúdo foi bem direcionado.Avaliação integrada
Assim como todo o plano de aula, a avaliação escolar deve fazer parte de um plano de ensino. Inserida nesse contexto, ela ainda deve ser inserida na vida dos alunos. Fazer avaliações sem propósito, que não exerçam influência, pode dar bons resultados momentaneamente. Passado o momento, no entanto, o aluno se esquece da avaliação e da matéria que estudou. Pensando na educação 4.0 , sabemos da importância de trazer a experiência do aluno para a sala de aula. Do mesmo modo, as avaliações devem levar essas experiências em conta. Afinal, aprende-se mais quando estamos envolvidos com o conteúdo.Avaliação individual
Ainda que existam exercícios e trabalhos em grupo, é importante ter uma avaliação individual. Ela permite que tanto alunos quanto professores tenham uma ideia mais clara do que foi aprendido. Do mesmo modo, permite uma reflexão sobre o próprio desempenho e a evolução em sala de aula. Além disso, é importante criar avaliações que respeitem e apreciem a individualidade. Alguns alunos serão mais criativos, enquanto outros serão mais pragmáticos. Alguns serão melhores escrevendo e, outros, falando. Encontrar essas habilidades individuais e explorá-las faz diferença.Plano de aula: o que não pode faltar?
Considerando a avaliação escolar como última etapa do plano de aula, quais são as primeiras. A verdade é que isso varia de acordo com o professor, com a turma, com o que está sendo ensinado. Alguns detalhes, no entanto, podem ser constantes em qualquer plano. Por exemplo:- Disciplina e etapa em que a aula será dada, como Matemática: quinto ano;
- Tema específico da aula, ou qual será o conteúdo demonstrado, e por quantas aulas se espera explorar esse conteúdo;
- Tópicos abordados durante a aula;
- Objetivos – o que os alunos devem aprender durante essa aula?;
- Procedimentos, como textos lidos, perguntas feitas, discussões a serem levantadas, etc.;
- Recursos didáticos: quais serão os meios utilizados nessa aula? Livros, dicionários, calculadoras, tabelas, dramatizações, etc.
Avaliação escolar como autoavaliação: o que avaliar?
A avaliação escolar também tem seu papel na hora de definir como o conteúdo planejado foi recebido. Afinal, o desempenho dos alunos na avaliação pode refletir a aula que acaba de ser dada. Alguns questionamentos que o professor pode usar nesse momento são:Como a carga horária foi utilizada?
Às vezes, um conteúdo pode levar mais tempo do que o professor prévia. Em outras, os alunos entendem a matéria muito mais rápido, e o espaço para fazer a avaliação é muito longo. Criar estratégias para lidar com essas duas incompatibilidades é muito importante.A aula foi flexível?
Um erro muito comum nos planos de aula é a inflexibilidade. Isso acontece quando o professor determina o conteúdo da aula sem considerar contratempos ou imprevistos. O problema é que esse tipo de ocorrência acontece mais do que se imagina. Planeje a aula com a flexibilidade em mente, vendo aonde seus alunos podem levá-la.Como os alunos reagiram?
Os alunos são o grande termômetro do plano de aula. Uma boa aula não precisa, como muitos acreditam, ser cheia de inovação e invenções que os mantenham distraídos. Pelo contrário: ela deve envolver os alunos no conteúdo. A avaliação é uma boa maneira de saber se eles compreenderam o que foi ensinado. Porém, a observação também é uma ferramenta válida. Como eles se comportaram nessa aula? Um bom plano de aula nem sempre é o que os professores esperam. Com mais experiência, eles se tornam mais orgânicos e simples de construir. E, por isso, o mais aconselhável é que toda a equipe escolar se envolva no processo. O sistema Sponte pode ajudar nesse ponto. Depois de feito um plano de aula, ele pode ser adicionado ao sistema. Do mesmo modo, a coordenação escolar pode conferir o que está sendo feito. Dessa maneira, todos podem participar da formação em sala de aula. Ficou interessado? Entre em contato com a Sponte e saiba mais sobre nosso sistema de gestão!Carla Helena Lange
Líder de Marketing