Quem tem mais de 40 anos de idade percebe o quanto os perfis profissionais e o ambiente corporativo mudam cada vez mais rapidamente. De um ecossistema mais rígido, tradicional, cujas metas e resultados eram medidos estritamente na ponta do lápis, passamos para uma era de inovação, de transformação. Muito disso se deve a tecnologia, que despeja no mercado zilhões de novidades em prazos cada vez menores, e da inserção de pessoas que nasceram, cresceram, e que hoje trabalham nessa perspectiva. Tudo isso gera os chamados conflitos de geração, mais frequentes, e cada vez mais complicados de gerenciar. Hoje esses conflitos não são causados necessariamente por conta da idade. Muitos profissionais mais experientes já conseguem se adaptar ao dinamismo da era da internet, das redes sociais, da mobilidade e de suas consequências. De modo geral, porém, podemos destacar três gerações cujos perfis são percebidos mais facilmente. Os baby boomers, nascidos no pós Segunda Guerra Mundial, educados de forma mais rígida e conservadora; a geração X, testemunhas de movimentos e fatos históricos revolucionários, e a geração Y, os filhos da era tecnológica.
Gestão O segredo para administrar tantas diferenças é o equilíbrio entre todas as partes envolvidas, pois cada perfil pode contribuir para o desenvolvimento da empresa. Para os gestores, é importante buscar alternativas para integrar os colaboradores, dar voz a todas as ideias disponíveis, e encaixar cada profissional em atividades e funções mais adequadas ao seu perfil. A experiência dos mais velhos, por exemplo, pode ser uma ferramenta poderosa para funções de planejamento e estratégia, enquanto a facilidade e rapidez de aprendizado dos mais jovens podem servir para tarefas e ações que exigem mais dinamismo. Se bem administrada, a soma de diferentes pontos de vista pode ser muita vantajosa.