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Educação financeira: como abordar esse assunto com os alunos?

2 min de leitura

O dinheiro, sem dúvida, é uma das preocupações mais importantes e recorrentes na vida de um adulto. Água, luz, telefone, alimentação, transporte, escola, carro – são inúmeras as despesas que criamos e desenvolvemos ao decorrer da vida e aprender a...

O dinheiro, sem dúvida, é uma das preocupações mais importantes e recorrentes na vida de um adulto. Água, luz, telefone, alimentação, transporte, escola, carro – são inúmeras as despesas que criamos e desenvolvemos ao decorrer da vida e aprender a equilibrar gastos e ganhos é um dos principais desafios que a maioria das pessoas precisa enfrentar. Com essa questão em vista, surge a necessidade de falarmos da educação financeira com crianças e adolescentes desde cedo. Ainda que não compreendam tão bem esse universo – principalmente as crianças mais novas – ter acesso a ferramentas que as ajudarão a ter uma relação mais saudável com o dinheiro no futuro pode fazer muita diferença na vida adulta. A Sponte, já ligada nessa demanda, trouxe algumas dicas de como abordar esse relevante assunto com os estudantes de sua escola, visando a formação de futuros (e atuais) cidadãos mais conscientes sobre a importância do dinheiro e de uma vida financeiramente consciente.

Não deixe para muito tarde

Muito se fala sobre o momento ideal para começar a abordar a educação financeira na formação dos estudantes. Uma proposta que vem se tornando tendência na educação financeira é a de abordar o tema logo quando a criança já começa a saber contar. Ao contrário do que muitos pensam, a educação financeira não trata apenas sobre a importância de poupar e guardar recursos, mas também sobre como desvendar o universo financeiro para os pequenos que, posteriormente, serão cidadãos. Falar sobre o que é dinheiro – e sua definição –, a transição histórica da troca para a adoção da moeda, as diferentes nacionalidades das moedas – como o real e o dólar, por exemplo – e sobre como o sistema financeiro funciona no nosso dia a dia (montando pilhas, por exemplo), são exemplos de como inicialmente abordar a educação financeira de um modo prático e próximo da realidade dos estudantes. Quanto mais cedo começarmos a tratar desses assuntos, melhor se desenvolverá seu processo de formação financeira e mais facilmente se tornará um individuo consciente e financeiramente inteligente.

Educação financeira não é só guardar dinheiro

Mesmo que o ato de poupar recursos seja importante e essencial para um cidadão financeiramente consciente, não é apenas disso que a educação financeira se trata. A diferença da moeda e da nota, o caro e o barato, como se ganha e como se gasta dinheiro, como ganhar (e também como gastar) nossos recursos: todos esses são exemplos de tópicos introdutórios quando o assunto é educação financeira. Introduza certos conceitos importantes, aborde temas do dia a dia e eduque de modo que o assunto seja refletido na vida de seus estudantes. Dessa forma você aborda o tema com muita mais facilidade e eloquência.

Fale sobre o tempo

Um dos principais problemas à serem enfrentados pelos educadores financeiros é o crescimento do consumismo e imediatismo – fatores muito interligados. Torna-se cada vez mais comum a necessidade de ter algo no aqui e no agora, que represente um momento de tendências ao qual muitos aderem. Isso é um problema a ser discutido e melhorado. Explicar que as coisas não são alcançadas da noite para o dia é um bom começo. Fale sobre os males do consumismo, sobre os empecilhos do imediatismo e comece a explanar sobre a importância do ato de poupar. Ser educado financeiramente não é abrir mão das coisas, mas esperar um pouco mais para que elas sejam alcançadas de forma responsável e consciente.

Como incluir a educação financeira no dia a dia escolar?

A educação financeira pode ser trabalhada de maneira interdisciplinar desde os primeiros anos do ensino fundamental, não precisando necessariamente ser uma disciplina separada. Veja abaixo como o assunto pode ser tratado na grade curricular: Geografia: abordagem da economia de forma mais ampla, por meio da explicação do conceito dos blocos econômicos, relações de importação e exportação, Produto Interno Bruto e crescimento econômico dos países. História: contextualização do papel do dinheiro no desenvolvimento das sociedades e o seu impacto nas transformações nos costumes e na cultura ao longo do tempo. Biologia: nessa abordagem, os alunos podem entender o impacto do desenvolvimento econômico no meio ambiente. Sociologia: é possível destacar as novas tendências na economia e a nas relações sociais, como a economia compartilhada. Matemática: por meio de jogos, vivências e simulações, o aluno pode começar a ter contato com alguns elementos do mundo financeiro, como juros, investimentos, relações de compra e venda, entre outras abordagens. E então, gostou das dicas? Já abordava alguma delas na sua escola? Deixe seu comentário abaixo nos contando sobre sua experiência – ficamos muito contentes de contribuir com o dia a dia de sua escola. Conte sempre com o Sponte, seu Software de Gestão Educacional.

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