As escolas estão percebendo que cada vez há mais
diversidade presente em suas turmas de crianças e jovens. Por isso, o gestor e a equipe pedagógica precisam saber como executar uma educação inclusiva que possibilite que todos os alunos se sintam acolhidos no ambiente escolar. Todas as pessoas têm direito a uma educação de qualidade e que seja adequada para as suas necessidades físicas e/ou de aprendizado. Uma escola precisa ter ambientes acessíveis para todos, sejam quais forem as suas deficiências e limitações. Além disso, os projetos pedagógicos precisam estar de acordo com as condições de todos os alunos.
O que é educação inclusiva?
Educação inclusiva é uma modalidade de ensino em que a gestão escolar reconhece o que precisa ser alterado e adaptado para as crianças e os jovens portadores de deficiências intelectual, visual, auditiva, física e múltipla, além de estudantes que apresentam transtorno global do desenvolvimento (TGD) ou altas habilidades, como a superdotação. Todos os segmentos da escola e do aprendizado são abrangidos quanto às transformações necessárias para executar uma educação inclusiva, como os ambientes da instituição e a equipe pedagógica, já que os professores são uma importante parte na adaptação do ensino.
Quais práticas adotar para fazer uma educação inclusiva?
Desenvolver uma educação inclusiva é essencial para o bom desempenho da escola na comunidade como responsável pela formação de pessoas capacitadas e preparadas para os desafios do mundo. Uma escola deve adotar práticas para que o seu
ambiente seja acolhedor para todos os estudantes da instituição, como um projeto pedagógico e um currículo que estejam alinhados a uma política elaborada para praticar a inclusão de todos os estudantes. O gestor precisa ter a iniciativa de desenvolver uma rede de apoio entre a equipe pedagógica, família e colegas de turma para que o estudante com deficiência seja acolhido no ambiente e perceba que pode encontrar ajuda caso seja necessário. É importante que todos tenham empatia e que saibam identificar em que o aluno em questão precisa de auxilio de modo que ele se sinta amparado e encontre na escola um ambiente harmonioso e ideal para o seu desenvolvimento educacional. A tecnologia pode auxiliar muito o estudante em seu aprendizado: existem ferramentas, como sites e aplicativos, que possibilitam a leitura de um texto em voz alta para aqueles que são portadores de deficiência visual ou oferecem jogos lúdicos que são uma alternativa ao ensino tradicional para
alunos portadores de TDAH. Além disso, os professores precisam se capacitar para atenderem quaisquer deficiências e/ou transtornos que os alunos possam apresentar no ambiente escolar.
Educação inclusiva e não “especial”
É comum encontrar escolas que separam os alunos com Necessidades Educacionais Especiais (NEE) dos demais alunos, fazendo com que a criança ou o jovem se sinta excluído. Por isso, se faz necessário que a escola permita uma educação inclusiva e não “especial”, ou seja, eles devem possibilitar que os alunos tenham suas respectivas necessidades atendidas junto com os demais ao invés de trabalhar de uma forma separada. Como a sua escola pratica a educação inclusiva? Conte para nós a sua experiência nos comentários abaixo. Conte sempre com o Sponte, seu
Software de Gestão Educacional.