Em uma instituição de ensino, uma das figuras centrais é a do professor. Afinal, a escola existe em torno de sua função e do propósito que é ensinar. Por isso, com o compromisso de manter a qualidade de ensino em sua escola, a gestão escolar precisa estar sempre atenta à produtividade de seus professores.
Ainda que cada vez mais escolas estejam aderindo às metodologias ativas de aprendizagem, nas quais os alunos assumem um lugar de protagonismo em sua própria educação, o professor mantém sua função essencial de mentor. Ele continua sendo um guia para os estudantes ao longo do caminho.
Uma das chaves para a produtividade escolar na educação básica é definir metas para a equipe. Também, é fundamental investir nas ferramentas e tecnologias adequadas para otimizar o trabalho, além de oferecer um ambiente saudável para o trabalho de todos.
Essas ideias podem parecer simples, mas exigem planejamento por parte do gestor. Afinal, os professores precisam do apoio da gestão escolar.
Portanto, se você quer conhecer as principais práticas para garantir a produtividade dos professores em sua escola, continue a leitura:
Um dos principais problemas de uma carga horária mal planejada é sobrecarregar os professores (e até mesmo os alunos), dificultando o cumprimento do planejamento de aulas devido ao cansaço e à falta de tempo hábil.
Uma carga horária bem programada ajudará a equipe pedagógica a organizar melhor as atividades em sala de aula, permitindo que o tempo seja aproveitado de forma muito mais eficiente. Essa ação melhora a produtividade tanto do professor quanto dos alunos durante as aulas.
Outro ponto importante a se pensar, no caso dos professores, são as horas de trabalho pedagógico fora da sala de aula. Elas compreendem o tempo necessário para planejar e preparar as aulas, corrigir atividades, lançar notas no sistema, atualizar o diário de classe, entre outras atividades.
Além disso, há o Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC), uma conquista na legislação brasileira que destina um terço da carga horária do professor para o aperfeiçoamento de suas práticas metodológicas e pedagógicas.
Pensando em todas essas tarefas que fazem parte da rotina do professor na educação básica, é fundamental planejar a carga horária de forma estratégica para que ela possa permitir a realização adequada de todas essas atividades.
Também, é necessário montar uma grade horária que seja confortável para os alunos e o mais conveniente possível para os professores. Isso evita casos em que um professor, por exemplo, precise dar somente duas aulas no período da manhã com um grande intervalo de tempo entre elas: a primeira e a última.
Pensar estrategicamente na carga horária otimiza o tempo do professor, tornando-o mais produtivo.
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É fundamental que os professores tenham a liberdade de explorar novas metodologias e práticas pedagógicas em sala de aula, adaptando-as à realidade de cada turma, faixa etária, entre outras variantes.
O princípio dessa ideia é simples: não se pode ensinar educação física com a mesma fórmula que a matemática. Cada disciplina possui especificidades que precisam ser atendidas para que o professor consiga trabalhar o conteúdo com os estudantes de maneira correta.
Por isso, forçar metodologias em sala de aula pode ser contraprodutivo. É claro que a coordenação e a direção podem sugerir metodologias e buscar aplicar inovações de aprendizado. A gestão escolar também deve estar ciente do planejamento de aula de cada professor.
A diferença é que isso deve ser feito sempre com o objetivo de cooperação mútua e acompanhamento, e não como uma forma de controle absoluto. Uma gestão muito controladora acaba restringindo a criatividade do professor, consequentemente, desmotivando-o.
Para que essa questão seja trabalhada da melhor forma possível, é preciso que haja diálogo e transparência entre a gestão e o corpo docente, a fim de que a equipe possa agir verdadeiramente em conjunto em prol da instituição.
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É difícil imaginar uma equipe de docentes desatualizada que seja produtiva nos dias de hoje. Os próprios alunos estão demandando novos estímulos, uma vez que os métodos de ensino tradicionais já não fazem mais tanto sentido para uma geração nativa-digital e hiperconectada.
Na educação básica, é comum encontrar professores que acabaram diminuindo o ritmo e parando de estudar com o passar do tempo.
O incentivo ao desenvolvimento profissional dos professores da instituição é uma medida crucial para mantê-los engajados, pois representa uma grande oportunidade de ampliar os horizontes no que se refere às possibilidades de formas de ensino.
A escola deve incentivar e reconhecer a busca de novos conhecimentos pelos professores, além de oferecer palestras, cursos e webinários sempre que possível. Ou seja: é fundamental motivar a formação continuada do corpo docente de sua escola.
Essa postura faz com que a equipe sempre ofereça o seu melhor e aguça a criatividade para propor novas soluções, aprimorando o serviço educacional oferecido pela instituição.
🔎 Leia mais: O que você precisa saber sobre formação continuada de professores para o uso da tecnologia.
Se o assunto é motivação e produtividade de professores, a atmosfera que se constrói dentro da escola não poderia ser deixada de lado.
É altamente desmotivador trabalhar em um ambiente negativo, que não dá abertura para que os colaboradores sejam ouvidos ou que não ofereça um diálogo amigável e transparente com a gestão escolar.
Sendo assim, é imprescindível trabalhar formas de manter o ambiente escolar harmônico e profissional. Isso não significa extinguir completamente os conflitos, afinal, pessoas divergem de atitudes e opiniões, e é natural que ocorram alguns problemas.
A questão é: a escola precisa ter ferramentas para lidar com esse tipo de situação, restabelecendo o equilíbrio das relações interpessoais, valendo-se do respeito e da empatia para que todos possam conviver civilizadamente em seu ambiente de trabalho.
Por isso, recomenda-se que a gestão escolar estude sobre gerenciamento de conflitos, a fim de que as situações sejam resolvidas da melhor forma possível. É importante ressaltar que a resolução dos problemas não pode acabar em medidas punitivas, mas sim ser trabalhada de forma construtiva.
Fora isso, as palavras de ordem são: respeito, empatia e transparência. Lembre-se de que gestores, coordenadores, professores, equipes administrativa e financeira, RH, funcionários de manutenção e limpeza: todos fazem parte de um time!
Para manter a escola funcionando e sendo produtiva, esse time precisa trabalhar de forma sincronizada e complementar.
Planejamento é essencial para qualquer trabalho de qualquer função. Por isso, na área da educação, existe o Projeto Político-Pedagógico (PPP), que é, resumidamente, um instrumento de planejamento das propostas que a escola quer desenvolver em cima das práticas pedagógicas.
🔎 Leia mais: Como elaborar um projeto político-pedagógico de forma estratégica.
Os professores precisam estar inteiramente cientes do que diz o PPP para que possam adequar seus planejamentos individuais de aula e consigam cumprir os objetivos do documento escolar com produtividade.
É fundamental, também, que a gestão delimite metas e prazos para todos os setores da escola. As metas ajudarão a escola a crescer de forma contínua e com o máximo de estabilidade possível.
A partir do momento que os colaboradores sabem para onde precisam ir, e quanto tempo têm para isso, eles poderão trabalhar adequadamente para percorrer todo o caminho.
Para acompanhar as metas, o gestor precisa definir quais métricas serão utilizadas para medir a produtividade da equipe, também conhecidas como KPI (Key performance Indicators), Indicadores-chave de Performance, em tradução.
🔎 Leia mais: Entenda o que é análise SWOT e como ela pode ajudar sua instituição.
A partir do acompanhamento e análise dos resultados, a gestão escolar pode adequar as práticas necessárias sempre que for preciso, ou seja, sempre que os indicadores não forem favoráveis.
Esse tipo de postura diante dos objetivos da instituição e seus resultados são fundamentais para melhorar a produtividade escolar. Sem ela, seria impossível saber exatamente qual é a situação da escola.
Poucas coisas são tão frustrantes para um professor quanto a ausência de uma infraestrutura adequada para suas aulas. A impossibilidade de oferecer um ensino de qualidade faz com que o professor perca motivação e produtividade e desestimula sua busca pela formação continuada.
Portanto, é indispensável investir em uma infraestrutura que permita a aplicação de metodologias ativas e ajude o professor a oferecer o melhor aprendizado possível para seus estudantes.
Isso envolve o espaço físico da escola, os laboratórios, os equipamentos e até a tecnologia disponível. Com uma sala espaçosa, tecnológica e organizada, o professor tende a sentir-se muito mais motivado.
🔎 Leia mais: O que é infraestrutura escolar e como levar melhorias para a escola?
A tecnologia é uma aliada poderosa da produtividade escolar, principalmente com softwares que otimizam tempo e trabalho em todas as equipes de gestão.
Para os professores, a tecnologia oferece mais opções e ferramentas de ensino que melhoram a qualidade das aulas, deixando de lado processos manuais e demorados para que eles foquem no que é mais importante: o aprendizado dos alunos.
Um sistema de gestão escolar completo pode mudar inteiramente a rotina de trabalho de uma instituição. Com o Sponte, por exemplo, o corpo docente poderá contar com uma plataforma de comunicação entre a escola, alunos e seus pais e responsáveis.
Além disso, o Portal do Aluno Sponte permite o compartilhamento de atividades, dados de frequência e o lançamento de notas diretamente no sistema. Assim, o professor deixa de lado processos ultrapassados e burocráticos e ganha muito mais produtividade.
Mais praticidade e agilidade para aumentar os níveis de produtividade de sua instituição de ensino: é isso que o Sponte oferece!
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