Você se lembra dos Jetsons, uma animação da Hanna Barbera que contava a história de uma família que vivia no futuro? Naquela época, a série animada, que completou 60 anos em 2022, trazia tecnologias inimagináveis, mas que hoje fazem parte da nossa rotina: ligação por vídeo, TVs de tela plana, aspirador robô, elevadores de vidro, smartwatch, drones, teleconsultas médicas…
Em pouco mais de seis décadas, a tecnologia mudou a nossa forma de viver, de pensar, de se relacionar. Facilitou a nossa produção, mas exige celeridade de produção. O resultado é que, hoje, tudo se transforma com muito mais rapidez do que no século passado. E tudo isso reflete diretamente no mercado de trabalho.
Desde seus primórdios até os dias de hoje, as profissões precisam passar constantemente por adaptações que deem conta de todas as inovações e mudanças sociais, econômicas e tecnológicas correntes em nossa sociedade. Mas isso nunca aconteceu em uma velocidade como ocorre hoje.
É por isso que, mesmo os profissionais que permanecem em constante atualização e capacitação, não conseguem acompanhar todas as transformações e suprir as necessidades que o mercado profissional exige.
E, como se sabe, formar profissionais que deem conta das exigências de suas futuras profissões é uma tarefa que, invariavelmente, passa pela escola.
Apesar de necessário, preparar estudantes para o mercado de trabalho não é tarefa fácil.
Mas quais são as profissões do futuro? Quais capacidades as escolas devem desenvolver em seus alunos? Só ensinar sobre o uso de tecnologia basta? Essas e outras perguntas são constantes, e por isso é muito importante conversar sobre elas.
Basta uma busca rápida no LinkedIn para entender que os profissionais do futuro já estão sendo recrutados agora. Conforme a plataforma de mídia social focada em negócios e emprego, as vagas que mais demandaram profissionais em 2022 foram:
O mercado para essas áreas, todas ligadas à tecnologia, tem uma margem de crescimento na demanda de lideranças profissionais ainda maior no Brasil para os próximos 5 anos.
Apresentado durante o Fórum Econômico Mundial de 2020, o relatório “Jobs of Tomorrow: Mapping Opportunity in the New Economy” aponta a tecnologia na ponta das mais diversas áreas do mercado, como saúde, engenharia, economia, educação, meio ambiente, desenvolvimento de produtos e marketing, por exemplo. A análise de dados e a inteligência artificial vão fazer parte da rotina de todos os profissionais, independente da sua área de atuação.
Há, ainda, algumas profissões tão novas que existem poucas pessoas qualificadas com habilidades profissionais para exercê-las. Entre elas, algumas bem curiosas, como:
Se existe um mapeamento das profissões que terão um grande mercado no futuro e também das que estão surgindo a partir da evolução da tecnologia e transformações sociais, é função da escola entender quais habilidades devem ser desenvolvidas em seus alunos para que eles prosperem.
Algumas escolas já estão se posicionando em relação a essa demanda e oferecem, em sua grade curricular, disciplinas que colaboram para o desenvolvimento intelectual das pessoas além das humanas, exatas e biológicas tradicionais.
Entre as habilidades que devem ser trabalhadas, as principais são:
Saber lidar com as emoções de forma inteligente já está entre as habilidades exigidas no momento de recrutar novos profissionais. Trabalhar a inteligência emocional dos alunos é formar cidadãos psicologicamente saudáveis e muito mais produtivos.
Quem sabe se comunicar chega muito mais longe. Conseguir se expressar com clareza é uma habilidade que pode ser desenvolvida na escola e que coloca o aluno à frente de boa parte dos candidatos que disputam por uma vaga. Isso porque saber como se comunicar faz o profissional construir e fortalecer relações com seus colegas e clientes, ajuda com que o líder motive seus liderados, evita conflitos e desentendimentos e ainda garante que as tarefas sejam desenvolvidas corretamente.
Não há como lidar com tecnologia sem ter um raciocínio lógico bem desenvolvido. E essa é uma habilidade que a escola pode desenvolver de diversas maneiras diferentes, seja por meio de disciplinas padrão, mas também com jogos, esporte e brincadeiras.
As funções podem até ser individuais, mas o trabalho como um todo é sempre realizado em equipe. Por isso, mesmo que as hierarquias estejam mais verticais, é importante que o aluno entenda sua função, qual a sua importância para o todo e aprenda a ter responsabilidade de realizar as entregas de forma que sua equipe seja sempre fortalecida. Isso contribui muito para as atividades que os estudantes precisarão desenvolver ao longo de suas atuações no mercado de trabalho e das profissões que escolherão exercer, sejam elas consolidadas ou do futuro.
Mesmo que os robôs estejam entrando em áreas nunca antes imaginadas, eles jamais vão substituir os humanos justamente porque a criatividade faz toda a diferença quando se trata de inovação, originalidade e engenhosidade. Entretanto, essa habilidade não se desenvolve de um dia para o outro, muito menos sem o auxílio de profissionais que saibam de sua necessidade para o processo de formação de futuros profissionais.
Na teoria, é fácil identificar quais habilidades precisam ser trabalhadas com os alunos. Mas como colocar isso em prática? Com que metodologias as escolas podem trabalhar?
Algumas dicas podem ajudar nesta missão:
Incentivar os estudantes a criar projetos é uma ferramenta muito útil para o desenvolvimento das habilidades criativas, trabalho em equipe e comunicação.
Com o objetivo de inovar, os alunos pesquisam, entendem demandas e desenvolvem projetos que dispõem de funções que atendem as necessidades anteriormente pesquisadas. Desta forma, você trabalha a capacidade do aluno de articular informações em prol da criação e da inovação.
Trabalhar essas habilidades contribuirá para a formação de profissionais mais capacitados, prontos para lidar com diversas atividades e preparados para encarar os diferentes desafios de sua profissões no futuro.
O empreendedorismo é uma força que tomou muito espaço e só tende a crescer. Cada vez mais o mercado de trabalho procura jovens com espírito empreendedor e de liderança. Isto se dá pois profissionais empreendedores, além de serem criativos, se adaptam com mais facilidade e conseguem gerenciar crises de forma produtiva.
Para isso, a escola pode trabalhar com a criação de empresas fictícias que atendam novas demandas e necessidades, levante e resolva problemas-hipóteses e gerenciem projetos e atividades que exijam pensamento ágil e desenvoltura.
Um dos mais relevantes ensinamentos para formar profissionais preparados para o mercado de trabalho dos próximos anos é levar em conta que o sucesso profissional tem mais a ver com suas habilidades e personalidade do que com o status social e econômico do futuro ofício.
Por isso, é importante que, em sala de aula, os educadores abordem diversas formas de trabalhar a relação ensino-aprendizagem, fazendo com que as diferentes inteligências e habilidades dos estudantes sejam igualmente abordadas e desenvolvidas.
Desta maneira, você forma não apenas futuros profissionais para o mercado de trabalho, como também indivíduos muito mais cientes de quem são e para onde vão, com um leque de possibilidades profissionais muito mais plural.
Os alunos desta geração são nativos digitais, o que torna mais fácil para a escola ensinar ao menos princípios básicos de programação, design, robótica e inteligência artificial, uma vez que tudo isso faz parte do dia a dia dos estudantes.
Proibir o acesso às tecnologias mais recentes é jogar contra a educação e as profissões do futuro, impedindo que se coloque em prática tudo o que o aluno já convive.
Independente da disciplina, é possível que os professores saiam das práticas tradicionais na hora de promover a busca por novos conhecimentos, implementando um pouco de inovação e inclusão digital. Isso pode ocorrer por meio de análise de dados, introduzindo a lógica da programação, desenvolvendo e utilizando novas ferramentas ou mesmo incentivando a presença digital.
Hoje não é incomum escolas que oferecem projetos de robótica como atividade extracurricular.
Apesar de muito comum em alguns setores, a demanda pela automação só cresce, e fazer com que os alunos se familiarizem com esse tipo de ferramenta abre um leque bem grande de oportunidades para o seu futuro profissional.
Uma das grandes lições do desenvolvimento da robótica é que os alunos aprendem com seus erros, mas isso exige que as escolas se afastem das abordagens tradicionais.
Quando falamos em profissões do futuro, quase todas são bastante novas, e ainda não possuem uma fórmula de sucesso, por isso é importante que se tenha a resiliência de aprender com os erros.
O trabalho remoto é uma realidade, e por vezes os membros de uma mesma equipe trabalham geograficamente distantes sem que isso atrapalhe a performance do grupo.
No entanto, esse tipo de trabalho exige disciplina e comunicação, habilidades que podem ser desenvolvidas pelas escolas por meio de atividades a distância e ensino híbrido.
Para isso, é importante que a escola conte com as ferramentas corretas, como é o caso do Apoio Online, do Sponte, que dá suporte para que essas atividades sejam realizadas.
E então, como você avalia a sua escola? Ela já está preparando os alunos para o mercado de trabalho do futuro?
Todas essas ações relacionadas neste material exigem um planejamento diferente do que já foi feito até aqui, incluindo investimentos.
Para isso, conte sempre com a Sponte, que além de oferecer o software de gestão mais usado pelas escolas brasileiras, também apoia as escolas que querem crescer por meio de programas como Mensalidade Garantida, que zera a inadimplência o ano todo, permitindo que o gestor se programe para crescer.